segunda-feira, 27 de julho de 2015

RUMO AO BICENTENÁRIO - Abertura do Ano Fourvière

Em preparação à comemoração dos 200 anos de fundação do Instituto Marista, no dia 23 de julho encerramos o Ano Montagne e iniciamos o Ano Fourvière, segunda etapa de preparação ao Bicentenário do Instituto, que irá até o mês de julho de 2016. O objetivo é o de rememorar a promessa feita há 200 anos por um grupo de jovens padres: dedicar suas vidas à obra de Maria.

Confira a história que narra o episódio de Fourvière:

No dia 23 de julho de 1816, doze jovens apenas saídos do Seminário, alguns deles sacerdotes ordenados no dia anterior – dentre os quais Marcelino Champagnat – decidiram subir à capela de Fourvière, localizada na cidade de Lyon (França). Todos foram testemunhas e, às vezes vítimas, da devastação revolucionária em seu país e na Igreja. Não conseguem contentar-se com a simples constatação, menos ainda com uma avaliação das desgraças do tempo, e abater-se no desânimo. Sobrariam, porém, razões para isso! Todavia, Deus está ali, tão presente hoje como antes e depois da Revolução. E não podem nem querem afastar-se de um lugar em que Deus está presente. Tomaram sua decisão. É preciso arregaçar as mangas, meter-se no trabalho, inventar, fazer algo diferente, avançar. Tomam o propósito de se dedicarem “irrevogavelmente, com seriedade, como homens maduros”, dispostos a tudo, incluindo “os sofrimentos”, para “salvar almas”, em nome de Maria. Não há garantia de êxito. Trata-se de iniciar. É preciso ir aonde Deus se encontra. Atrevem-se a viver essa aventura, com Maria. Aconteceu, há duzentos anos, em Fourvière. Comovem-nos o texto e a atitude. Ainda mais quando se conhecem as dificuldades de todo tipo que deveriam enfrentar, mais adiante, para “cumprir sua promessa”. O que faremos com esse aniversário? Uma comemoração dos fundadores? Uma evocação histórica? Uma “edificante página” da epopeia marista? Hoje, a promessa deles nos compromete? Nós, homens e mulheres, religiosos, leigos que nos consideramos e queremos ser maristas. O compromisso que assumiram, faz dois séculos, pode ainda ser o nosso? Se assim é, como seria? Atualmente, o que nos diz esse compromisso?

De acordo com o Superior Geral Ir. Emili Turú, “as origens da Sociedade de Maria nos recordam que, religiosos e leigos, estamos integrados para a missão e chamados a oferecer o rosto mariano da Igreja com nossa maneira especial de ser e de construir Igreja”. Dessa maneira, trata-se de um momento privilegiado de irmãos e leigos renovarem, sob o olhar materno de Maria, o compromisso com a apaixonante missão que a Igreja nos confia.


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